RUBIACEAE

Melanopsidium nigrum Colla

Como citar:

Raquel Negrão; Marta Moraes. 2019. Melanopsidium nigrum (RUBIACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

VU

EOO:

342.007,814 Km2

AOO:

540,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Espécie endêmica do Brasil (Gomes, Flora do Brasil 2020 em construção, 2019), com ocorrência nos estados: BAHIA, municípios de Alcobaça (Hage 255), Belmonte (Gomes 1448), Camamú (Vinha 237), Canavieiras (Sant'Ana 703), Caravelas (Duarte 6799), Igrapiúna (Paixão 1517), Ilhéus (Thomas 10945), Itamaraju (Ferreira 2016), Maraú (Jardim 2200), Nova Viçosa (Bianchetti 773), Prado (Jardim 4026), Una (Andrade 158), Uruçuca (Fiaschi 2062), Vera Cruz (Matos 3431); ESPÍRITO SANTO, municípios de Aracruz (Pereira 3722), Conceição da Barra (Pereira 4896), Guarapari (Lima 7845), Itapemirim (Hatschbach 71553), Jaguaré (Folli 7139), Linhares (Menezes 1974), Marataízes (Krieger CESJ11915), Nova Venécia (Gurtler S/N), Pinheiros (Folli 6494), Piúma (Souza 32484), Presidente Kennedy (Assis 4542), Santa Teresa (Kollmann 3079), São Mateus (Faria 117), Serra (Santos 50), Sooretama (Jesus 473), Vila Velha (Pereira 1193) e Vitória (Assis 270); MINAS GERAIS, municípios de Berillo (Hatschbach 50203), Cristália (Jardim 4936) e Grão Mogol (Silva CFCR 11459); RIO DE JANEIRO, municípios de Angra dos Reis (Lobão 464), Araruama (Cavalcanti 309), Armação de Búzios (Reis 251), Arraial do Cabo (Hottz 241), Cabo Frio (Fernandes 849), Carapebus (Farney 3541), Cardoso Moreira (Costa 764), Rio de Janeiro (Gomes 1092), Macaé (Farney 3444), Magé (Schwacke s.n.), Mangaratiba (Menezes 572), Maricá (Campos 1568), Niterói (Glaziou 6827), Petrópolis (Goés 100), Rio das Ostras (Marquete 3268), São João da Barra (Gaglianone 188) e Saquarema (D. Sucre).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2019
Avaliador: Raquel Negrão
Revisor: Marta Moraes
Critério: A2bc
Categoria: VU
Justificativa:

Árvore de até 10 m de altura, endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2019). Ocorre em Floresta Ombrófila, Vegetação de Restinga e em Cerrado associados aos domínios da Mata Atlântica e Cerrado (Flora do Brasil 2020 em construção, 2019). Popularmente conhecida por coroa de sapo, cravo setiba, fruta-de-cachorro e Gumari (Delprete, 2000), é utilizada para fabricação de cabos de ferramentas e lenha, e os frutos são consumidos in natura. Foi coletada nos estados da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Estudos de estrutura de comunidades apontam para ocorrência em baixas densidades nas Restingas (Fernandes et al., 2005; de Paula, 2006; Menezes et al., 2010) e em Floresta Estacional Semidecidual na Bacia Hidrográfica (Dan et al., 2010). Desmatamento, expansão urbana, agricultura, pecuária, mineração, extração de lenha, exploração madeireira ilegal, coleta de plantas e produtos vegetais e a invasão por espécies exóticas (Delprete, 2000; Tabarelli et al., 2005; Rocha et al., 2007; Pougy et al., 2015; Carvalho, 2018; Lapig, 2018; Fundação SOS Mata Atlântica/INPE, 2019) são os principais responsáveis pelo declínio de EOO, AOO e qualidade de habitat. Infere-se redução populacional maior que 30% durante as últimas três gerações, estimadas em 30-45 anos, com base na abundância da espécie, considerado baixo índice relacionado ao tipo de sistema reprodutivo dióico e a necessidade de polinizadores (aves e mamíferos), diretamente afetados pela perda e fragmentação de habitats. Dois dos maiores estados de ocorrências da espécie (Bahia e Minas Gerais), foram reportados entre os cinco estados que ainda não conseguiram sustentar o compromisso de desmatamento zero para o Bioma Mata Atlântica, apresentando taxas de desmatamento inaceitáveis, acima de 1000 ha no período de 2017-2018 (SOS Mata Atlântica e INPE, 2019). A espécie foi considerada “Vulnerável” (VU) em avaliação de risco de extinção anterior, em nível nacional (MMA, 2014), com base em redução populacional relacionada a índice de abundância da espécie, declínio de EOO, AOO e qualidade de habitat. Portanto, com base na informação mais atualizada sobre redução de habitats da Mata Atlântica, e não havendo mudanças significativas nos parâmetros populacionais ou de distribuição da espécie a partir da inclusão de poucos registros recentes, a avaliação da espécie foi mantida nessa mesma categoria de risco como “Vulnerável”. Portanto, são necessárias ações de pesquisa (tamanho e tendências, considerando a população global), monitoramento das populações encontradas mais recentemente e ações de conservação (programas de conservação ex situ).

Último avistamento: 2018
Possivelmente extinta? Não
Razão para reavaliação? Other
Justificativa para reavaliação:

A espécie foi avaliada pelo CNCFlora em 2013 (Martinelli e Moraes, 2013) e consta como "Vulnerável" (VU) na Portaria MMA 443/2014 (MMA, 2014), sendo então necessário que tenha seu estado de conservação reavaliado após 5 anos da última avaliação.

Houve mudança de categoria: Não
Histórico:
Ano da valiação Categoria
2012 VU

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Espécie descrita em Hortus ripul. 88, 160, tab. 35. 1824. Nomes populares: "Coroa de sapo", "Cravo Setiba", "Fruta-de-cachorro" e "Gumari" (Delprete, 2000; Rodrigues; Magalhães, 2011; Santos et al., 2009).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Sim
Detalhes: Espécie utilizada para fins tecnológico e alimentar (Santos et al., 2009).

População:

Detalhes: Em estudo realizado na Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, esta espécie apresentou um máximo de 4 indivíduos/ha (Dan et al., 2010); em floresta de restinga mal drenada, apresentou apenas 1 indivíduo/ha (Menezes et al., 2010); apresentou 2 indivíduos/ha em estudo realizado na Reserva Biológica de Sooretama (de Paula, 2006).

Ecologia:

Substrato: terrestrial
Forma de vida: bush, tree
Fenologia: perenifolia
Longevidade: perennial
Luminosidade: heliophytic, esciophytic
Biomas: Mata Atlântica, Cerrado
Vegetação: Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial), Restinga, Cerrado (lato sensu)
Fitofisionomia: Floresta Ombrófila Densa, Formações Arbóreo-Arbustiva-Herbácia sobre Sedimentos Marinhos Recentes, Savana Arborizada
Habitats: 13 Marine Coastal/Supratidal, 13.3 Coastal Sand Dunes, 1 Forest, 3 Shrubland
Detalhes: Caracteriza-se por ser uma planta dioica, tendo porte de árvore ou arbusto, atingindo de 1,5-10 m de altura (Hage 255); período de floração de julho a janeiro, com frutos desenvolvidos em todos os meses, de acordo com informações no material coletado (M. Gomes com. pess.). Ocorre na Mata Atlântica, nas formações de Restinga e Floresta Ombrófila Densa, e em Cerrado (Gomes 2019).
Referências:
  1. Gomes, M. Melanopsidium in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB14115>. Acesso em: 01 Jul. 2019

Reprodução:

Fenologia: flowering (Jul~Fev), fruiting (Mar~Nov), fruiting (Jan~Jan)
Dispersor: Os frutos de Melanopsidium são bagas, em geral procuradas por aves e pequenos mamíferos que se alimentam de sua polpa e dispersam suas sementes (M. Gomes com. pess.).
Síndrome de dispersão: zoochory
Sistema sexual: dioecious
Sistema: self-incompatible

Ameaças (6):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Ecosystem conversion 1.1 Housing & urban areas habitat,occupancy,occurrence,mature individuals past,present,future national very high
O ecossistema Restinga está seriamente ameaçado ao longo de toda a costa brasileira, devido à forte pressão antrópica causada pelo desenvolvimento urbano, e turismo. Apenas poucas áreas deste ecossistema estão protegidos (precariamente), e ações urgentes são necessárias a fim de assegurar a conservação desse importante ecossistema (Delprete, 2000). A Restinga é um ambiente naturalmente frágil (Hay et al., 1981), condição que vem sendo agravada pela forte especulação imobiliária, pela extração de areia e turismo predatório, além do avanço da fronteira agrícola, introdução de espécies exóticas e coleta seletiva de espécies vegetais de interesse paisagístico. A pressão exercida por essas atividades resulta em um processo contínuo de degradação, colocando em risco espécies da flora e da fauna (Rocha et al., 2007). Atualmente, a cobertura vegetal original remanescente da Região dos Lagos é menor que 10%(SOS Mata Atlântica, 2018). As Unidades de Conservação até então existentes, não foram suficientes e capazes de deter a forte pressão antrópica sobre os ambientes, especialmente pelas ações ligadas à especulação imobiliária e à indústria do turismo (Carvalho, 2018)
Referências:
  1. Carvalho, A.S.R., Andrade, A.C.S., Sá, C.F.C, Araujo, D.S.D., Tierno, L.R., Fonseca-Kruel, V.S., 2018. Restinga de Massambaba: vegetação, flora, propagação, usos. Jardim Botânico do Rio de Janeiro, RJ. 288p.
  2. Delprete, P.G. 2000 (2001). Melanopsidium Colla (Rubiaceae, Gardenieae): a monospecific Brazilian genus with a complex nomenclatural history. Brittonia 52 (4): 325-336.
  3. Fundação SOS Mata Atlântica e INPE, 2018. Atlas dos remanescentes florestais da Mata Atlântica. Período 2016-2017. Relatório Técnico, São Paulo, 63p.
  4. Hay, J.D., Henriques, R.P.B., lima, D.M., 1981. Quantitative comparisons of dune and foredune vegetation in restinga ecosystemsin the State of Rio de Janeiro, Brazil. Revista Brasileira de Biologia 41(3): 655-662.
  5. Rocha, C.E.D., Bergallo, H.G., Van Sluys, M., Alves, M.A.S., Jamel, C.E., 2007. The remnants of restinga habitats in the Brazilian Atlantic Forest of Rio de Janeiro state, Brazil: Habitat loss and risk of disappearance. Brazilian Journal os Biology 67(2): 263-273
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Ecosystem conversion 5.3 Logging & wood harvesting habitat,occupancy,occurrence,mature individuals past,present,future national very high
As Restingas estão localizadas em áreas costeiras. O intenso processo de degradação acentuou as alterações e a perda de seus habitats. A modificação continua de suas paisagens resultou em uma considerável perda de suas áreas devido ao desmatamento. O Rio de Janeiro é uma região da costa brasileira com o maior índice de ocupação humana, suas áreas de Restinga estão sob um dos maiores índices de pressão antrópica (Rocha etal., 2007).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.2 Ecosystem degradation 5.3.2 Intentional use: large scale (species being assessed is the target) [harvest] habitat,occupancy,occurrence,mature individuals past,present,future national very high
A Mata Atlântica já perdeu mais de 93% de sua área e menos de 100.000 km² de vegetação remanesce. Algumas áreas de endemismo, agora possuem menos de 5% de sua floresta original. Dez porcento da cobertura florestal remanescente foi perdida entre 1989 e 2000 apenas, apesar de investimentos consideráveis em vigilância e proteção. Antes cobrindo áreas enormes, as florestas remanescentes foram reduzidas a vários arquipélagos de fragmentos florestais muito pequenos, bastante separados entre si. As matas do nordeste já estavam em grande parte devastadas (criação de gado e exploração de madeira mandada para a Europa) no século XVI. As causas imediatas da perda de habitat são: a sobrexplotação dos recursos florestais por populações humanas (madeira, frutos, lenha, caça) e a exploração da terra para uso humano (pastos, agricultura e silvicultura). Subsídios do governo brasileiro aceleraram a expansão da agricultura e estimularam a superprodução agrícola (açúcar, café e soja). A derrubada de florestas foi especialmente severa nas últimas três décadas; 11.650 km2 de florestas foram perdidos nos últimos 15 anos (284 km² por dia). Em adição à incessante perda de habitat, as matas remanescentes continuam a ser degradadas pela extração de lenha, exploração madeireira ilegal, coleta de plantas e produtos vegetais e invasão por espécies exóticas (Tabarelli et al., 2005).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.2 Ecosystem degradation 2.3 Livestock farming & ranching habitat past,present,future regional high
O município de Gão Mogol com 388527 ha tem 19% de seu território (73555 ha) convertidos em pastagem (Lapig, 2019)
Referências:
  1. Lapig, 2019 http://maps.lapig.iesa.ufg.br/lapig.html acesso em 30 de maio 2019.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.2 Ecosystem degradation 2 Agriculture & aquaculture habitat past,present,future regional very high
Em estudo de degradação ambiental causada pela agricultura em Minas Gerais, o município de Grão Mongol obteve um índice de degradação ambiental de 91% (Fernandes et al., 2005).
Referências:
  1. Fernandes, E. A., Cunha, N. R. D. S., Silva, R. G. D., 2005. Degradação ambiental no estado de Minas Gerais. Revista de Economia e Sociologia Rural, 43(1):179-198.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Ecosystem conversion 7.1 Fire & fire suppression habitat past,present,future national high
O fogo apesar de estar associado a vegetação de cerrado, têm efeitos danosos sobre as espécies quando sua origem é antrópica (Verdi et al., 2015). Os incêndios com origem antrópica acontecem com frequência, severidade e intensidade muito maior que no passado (Pivello, 2011) e, diferentemente daqueles deflagrados por raios, têm efeitos danosos sobre as espécies, mesmo aquelas adaptadas ao regime de fogo (Kolbek e Alves, 2008, Mistry, 1998, Pivello, 2011, Verdi et al., 2015). Estes incêndios têm iniciado a partir do uso do fogo na agropecuária, em períodos de festejos locais e feriados, queda de balões ou lapsos com cigarros, por exemplo (Coutinho, 1990, Maurenza et al., 2015, Verdi et al., 2015). Contudo, incêndio criminosos são comuns e, em geral, têm sido realizados como uma forma de protesto em unidades de conservação como, por exemplo, o Parque Nacional da Serra do Cipó (Verdi et al., 2015).
Referências:
  1. Coutinho, L.M., 1990. Fire in the ecology of the Brazilian Cerrado, in: Goldammer, J.G. (Ed.), Ecological Studies 84: Fire in the Tropical Biota. Springer-Verlag, Berlin, Heidelberg, pp. 82–105.
  2. Kolbek, J., Alves, R.J.V., 2008. Impacts of cattle, fire and wind in Rocky Savannas, Southeastern Brazil. Acta Univ. Carolinae, Environ. 22, 111–130.
  3. Maurenza, D., Oliveira, J.A. de, Pougy, N., Verdi, M., Machado, N., Carvalho, I.S.H., Martins, E., Martinelli, G., 2015. Vetores de pressão que incidem sobre a flora ameaçada de extinção da região de Grão Mogol-Francisco Sá, in: Pougy, N., Verdi, M., Martins, E., Maurenza, D., Loyola, R., Martinelli, G. (Orgs.), Plano de Ação Nacional para a conservação da flora ameaçada de extinção da região de Grão Mogol-Francisco Sá. CNCFlora : Jardim Botânico do Rio de Janeiro : Laboratório de Biogeografia da Conservação : Andrea Jakobsson Estúdio, Rio de Janeiro, p. 33–45.
  4. Mistry, J., 1998. Fire in the cerrado (savannas) of Brazil: an ecological review. Prog. Phys. Geogr. 22, 425–448.
  5. Pivello, V.R., 2011. The use of fire in the Cerrado and Amazonian rainforests of Brazil: past and present. Fire Ecol. 7, 24–39.
  6. Verdi, M., Pougy, N., Martins, E., Sano, P.T., Ferreira, P.L., Martinelli, G., 2015. Vetores de pressão que incidem sobre a flora em risco de extinção da Serra do Espinhaço Meridional, in: Pougy, N., Verdi, M., Martins, E., Loyola, R., Martinelli, G. (Orgs.), Plano de Ação Nacional para a conservação da flora ameaçada de extinção da Serra do Espinhaço Meridional. CNCFlora : Jardim Botânico do Rio de Janeiro : Laboratório de Biogeografia da Conservação : Andrea Jakobsson Estúdio, Rio de Janeiro, p. 33–47.

Ações de conservação (4):

Ação Situação
5.1.2 National level on going
A espécie consta no Anexo I da Instrução Normativa nº 6, de 23 de Setembro de 2008 (MMA, 2008) sendo considerada oficialmente ameaçada de extinção. Foi considerada Vulnerável (VU) em avaliação de risco de extinção empreendida pela Fundação Biodiversitas (Biodiversitas, 2005).
Ação Situação
5.1.2 National level on going
A espécie foi avaliada como "Vulnerável à extinção" e está incluída no ANEXO I da Lista Nacional Oficial de Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção (MMA, 2014).
Referências:
  1. Ministério do Meio Ambiente (MMA), 2014. Portaria nº 443/2014. Anexo I. Lista Nacional Oficial de Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção. Disponível em: http://dados.gov.br/dataset/portaria_443. Acesso em 14 de abril 2019.
Ação Situação
1.1 Site/area protection on going
A espécie foi registrada na APA DA ORLA MARÍTIMA DA BAÍA DE SEPETIBA (US), APA DE GRUMARI (US), APA DO MORRO DO LEME (US), ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL ALTO TABOÃO (US), ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL BAÍA DE CAMAMU (US), ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL BAÍA DE TODOS OS SANTOS (US), ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL CARAPIÁ (US), ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL COSTA DE ITACARÉ/ SERRA GRANDE (US), ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DA BACIA DO RIO SÃO JOÃO - MICO LEÃO (US), ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DA LAGOA GRANDE (US), ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DE MARICÁ (US), ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DE MASSAMBABA (US), ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DE PETRÓPOLIS (US), ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DE SETIBA (US), ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DE TAMOIOS (US), ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DO PARQUE MUNICIPAL ECOLÓGICO DE MARAPENDI (US), ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL ESTADUAL MESTRE ÁLVARO (US), AREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL POSSE/GUARITA (US), PARQUE ESTADUAL DA COSTA DO SOL (PI), PARQUE ESTADUAL DA FONTE GRANDE (PI), PARQUE ESTADUAL DA SERRA DA TIRIRICA (PI), PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO CONDURU (PI), PARQUE ESTADUAL DE ITAÚNAS (PI), PARQUE ESTADUAL GRÃO MOGOL (PI), PARQUE ESTADUAL PAULO CÉSAR VINHA (PI), PARQUE NACIONAL DA SERRA DOS ORGÃOS (PI), PARQUE NACIONAL DA TIJUCA (PI), PARQUE NACIONAL RESTINGA DE JURUBATIBA (PI), PARQUE NATURAL MUNICIPAL BOSQUE DA BARRA (PI), PARQUE NATURAL MUNICIPAL CHICO MENDES (PI), PARQUE NATURAL MUNICIPAL DE GRUMARI (PI), PARQUE NATURAL MUNICIPAL DE JACARENEMA (PI), PARQUE NATURAL MUNICIPAL DE PIRAPUTANGAS (PI), PARQUE NATURAL MUNICIPAL PAISAGEM CARIOCA (PI), REFÚGIO DE VIDA SILVESTRE MUNICIPAL DAS SERRAS DE MARICÁ (PI), RESERVA BIOLÓGICA DE COMBOIOS (PI), RESERVA BIOLÓGICA DE UNA (PI), RESERVA BIOLÓGICA DO CÓRREGO DO VEADO (PI), RESERVA BIOLÓGICA ESTADUAL DA PRAIA DO SUL (PI), RESERVA ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL CONCHA D´OSTRA (US), e RESERVA EXTRATIVISTA DE CASSURUBÁ (US).
Ação Situação
5 Law & policy needed
A espécie ocorre em territórios que possivelmente serão contemplados por Planos de Ação Nacional (PANs) Territoriais, no âmbito do projeto GEF pró-espécies: todos contra a extinção: Território Espírito Santo - TER33, Território Centro Minas - TER10, Território Itororó - TER35 e Território Rio de Janeiro - TER32.

Ações de conservação (2):

Uso Proveniência Recurso
9. Construction/structural materials natural stalk
​Madeira utilizada para fabricação de cabos de ferramentas (Santos et al., 2009).
Uso Proveniência Recurso
1. Food - human natural fruit
​Os frutos são consumidos ao natural (Santos et al., 2009).